sábado, 29 de dezembro de 2007

Eu, o Natal, a agenda... Ah! Feliz Ano Novo!

Ando devendo pra esse blog. Aliás, analisando assim com mais calma, ando devendo muito pra esse blog. Mas eu acho que tudo que ele já me deu, não tem como se devolver. Por exemplo, a satisfação de ver um post pronto e fazendo sucesso. Ou então quando você descobre que tem leitores em lugares que você nem imagina!
E vos escrevo no dia de hoje, nesse clima de fim de ano, sobre – adivinhem? – o Natal.
Aliás, sobre o Natal, eu queria me poupar até de escrever, pois o meu foi um fiasco. Ta, nem tanto, talvez um meio fiasco ou um quarto de fiasco... mas que teve um ‘Q’ de fiasco, teve.
Ceia fartíssima, família toda reunida, aquela coisa. Perguntarão: - Ora, mas e por quê fiasco? Vou explicar... Vivemos numa sociedade capitalista e não tem porque eu ficar de hipocrisia e omitir que o legal do Natal são os presentes. Ninguém diz, passa pela árvore e finge que não liga e que nem está curioso pra saber o que tem lá, e que, aguarda até meia noite com um sorriso de orelha a orelha. Eu sei que vão me martirizar por isso, então vou ser mais humano. Tem quem realmente não se importe com presentes e que goste do Natal só porque vai ver a família toda reunida e aquele BLABLABLA todo que vocês cansam de saber e ler nos blogs por aí.
Então, voltando a minha ceia...
De um lado da sala, uns parentes meio embebedados já fora da mesa da ceia, reunidos em volta do rádio, ouvindo um especial do Roberto Carlos que passava na MPB fm. Do outro lado, o resto da parentada afoita, rindo, conversando e aguardando o nascimento do pupilo Jesus.
Eis que chega meia noite!
Todos se aglomeram em volta da árvore e o primo menor faz o papel de Papai Noel mirim e simula um amigo oculto para entregar os presentes. A cada “- esse aqui é pra uma pessoa muito legal...” eu achava que era comigo. Esperei, esperei, esperei... Todo mundo com pomposos sacos cheios de presente e eu, com as mãos na bandeja de frutas, comendo uvas para disfarçar o vazio que existia entre os meus braços. Já estava no fim e eu não tinha ganhado nada! Até que chegou a hora, e finalmente aquele saco amarelo, brilhante e vistoso era para mim. Vou abrindo cheio de esperança imaginando que isso possa ter sido uma pegadinha do destino, e que esse pequeno saco vai suprir a ausência de todos os outros que eu não recebi. Aos poucos vou desenrolando o laço, o saco do presente e imaginando tudo que possa caber ali. Curiosos? Não fiquem. A gente se comporta o ano inteiro, escreve cartinha pro Papai Noel e ganha no fim do ano uma agenda. Isso aí, meu presente de Natal foi uma agenda com um adesivo escrito ‘Jesus te ama’.
Ham... Quem ama cuida. Ou bloqueia. Mas não presenteia com uma agenda gospel!


domingo, 23 de dezembro de 2007

Horas

Caramba! O que está havendo com esse tempo?
É impressão só minha, ou o seu dia, se tiver dez horas, tem muito?
É impressão só minha, ou crianças são mini-adultos?
Caramba! Eu estou realmente me assustando com isso.
Se o dia é o mesmo desde que o mundo é o mundo, se ele tem e sempre teve – ou assim esperamos que ele tenha – vinte e quatro horas, porque que ninguém tem mais tempo pra nada?
Será só eu, ou você também diz: - Caramba, já estamos no dia tal? No mês tal?
Quantos de nós já ouvimos: - Puxa! Como ele cresceu... é to ficando velho.
Eu fico assustado com essas coisas. E se a gente só viver essa vida aqui mesmo? Aí danou-se tudo!
Logo eu que queria – e quero – ser tanta coisa...
Mas o que me conforta é saber que a impressão de que o tempo está passando mais rápido só veio a atormentar meus pensamentos depois de ‘velho’. Sabe, isso me dá a impressão que consegui aproveitar as vinte e quatro horas que deveria. Que brinquei as vinte e quatro horas que tive que brincar. Que ri as vinte e quatros horas que tive que rir.
Agora, rio uma ou duas horas. Brincar nem consegue mais entrar no meu calendário. Por falar em calendário, é só o meu, ou o seu também parece que começa no dia 5 e terminar no dia 20?
Chronos, esse tal que controla o tempo, deve ser um sujeito muito ocupado. Será que ele não pode está se confundindo, depois de tantos milênios se mantendo nas duras regras que sua função exige?
E por falar em horas, enquanto escrevo isso, elas estão passando.
É melhor eu terminar por aqui, antes que eu fique velho. De vez...



Observando II

- Estava eu mudando de canal, quando de repente, parei na Tv Câmara. Tv Câmara vocês sabem né gente, é a versão moderna dos carneirinhos. Ao invés de ficar lá contando: 1; 2; 3 carneirinhos, o cara põe na Tv Câmara - e mesmo assim, quando acha o canal – e antes de começar qualquer coisa, ele já está “zZzzZz”...
Mas enfim, to lá com a tv ligada e tem um sujeito falando. Um cara com uma aparência humilde, falando errado, sabe? E to pensando: Pô, será que esse cara aí é vereador? Deputado? Primo do Lula?
De repente, apareceu uma legenda: “Severino - Dono do quiosque do Humaitá, depõe na CPI dos Quiosques de Planta”
Peraí, eu li direito? CPI dos quiosques de planta?
O que se tem pra investigar num quiosque de planta? A máfia das orquídeas? Rosas assassinas? Margaridas que fazem lavagem de dinheiro?
Imagina se a moda pega e a gente começa a ouvir: CPI das barracas de churros, de pipoca e de cachorro quente!

sábado, 15 de dezembro de 2007

Entre nós...

Certa vez, numa conversa dessas que se tem em qualquer lugar, com qualquer pessoa, um desses papo de ‘meia-tigela’ me chamou a atenção.
Um desses conterrâneos de papo disse uma coisa mais ou menos assim: “- O ser humano chegou a um nível de evolução tamanha que criou a capacidade de imaginar. E é essa capacidade que entre outras coisas nos faz acreditar que viveremos mesmo depois da morte, e que ainda assim, nossa ‘vida’ será bem melhor que a que tínhamos antes. O que vai acontecer comigo é o mesmo que acontece com os animais. Vão chorar pela minha morte – ou assim espero -, vou ser enterrado e devorado em algum tempo por uma infinidade de insetos. Trágico não? Independente de tudo, vamos todos morrer do mesmo jeito. E sabemos disso.
Mas me conforta a idéia que vou continuar vivendo. Me dá menos medo de morrer, sabendo que a morte é – ou assim espero – uma passagem para uma ‘vida’ eterna. Mesmo sabendo que tudo isso é pura e simples imaginação, essa oportunidade de poder fazer tudo que não fiz em um outro lugar é o que me faz viver dia por dia, calma e pacificamente.”
Talvez isso que meu amigo tenha dito seja a pura verdade. Mesmo sabendo a verdade, é mais cômodo acreditar que se formos – ou tentarmos ser – bons, honestos e o ‘escambal’, alguém lá de cima, que nos acompanha desde que nascemos, nos recompensará e nos levará ao chamado Paraíso. Talvez sim... Talvez não...
E você? Em que acredita?


Alguém um dia inventou a saudade...

Inventou assim, sem querer, ou mesmo sem saber o que estava fazendo...
Inventou, e coisa inventada é feita assim, sem receita, sem bula e contra-indicação...
Mas só dá certo se for feito, com o coração!
E esse alguém somos nós, que ao conhecermos pessoais, inventamos, sentimos e sofremos saudade, estando elas, perto ou longe.
Há os que sentem pouca, mas não há de jeito algum, os que não sentem nada!
Saudade, na teoria, é como o amor. Quase impossível descreve-la, mas impossível mesmo não senti-la.
Uma vez ouvi que amigo é aquele que você se senta ao lado, e ao se levantar, mesmo sem ter dito nada, se tem a impressão de que foi a conversa mais longa e prazerosa da sua vida.
E é de pessoas assim que costumamos e temos gosto de sentir saudade, dos nossos amigos.
E tomo a liberdade de adaptar uma frase de nosso glorioso Mario Quintana: Suportaria, embora não sem dor, que por ventura acabassem com todos os meus amores, mas morreria – Ah! E como morreria – se outrora acabassem com todos os meus amigos.
Sem um amigo, fico manco. Sem nenhum amigo, eu desabo.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Ando com medo de crescer...


Não que eu queira lutar contra o tempo, longe de mim! Como dizia o poeta: “ Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo. Nem eu fujo dele, nem ele me persegue... Um dia, a gente se encontra! “
Então vou reformular meu medo. Ou melhor, vou explicá-lo!
É claro que crescer, em altura, é bacana. É claro que fazer mais idade é bacana.
Mas não sei... Não sei se vale a pena. Não lembro de ser criança e ouvir falar em gente morrendo. Aliás, quando criança, eu nem me preocupava com isso. Pra mim, morte - 'matada ou morrida' - era coisa de filme. Filme e parente distante. Só aquela tia que ninguém conhecia, ou aquele primo que nunca apareceu, era quem morria. Mãe então era santo sagrado. Não se machucava, não caía, não se feria, não tropeçava, não morria. Só dava amor, e pronto. Só dava bronca, e pronto. Só dava ‘cafuné’, e pronto. E pronto! – Podiam-se incluir nessa lista de santos: tios, tias, avós , avôs, primos, primas e pessoas próximas –
Televisão era bobagem. Cinema era bobagem. Teatro, uma chatice. O legal era correr. O ‘na moda’ era se sujar. E tava todo mundo bem assim. Era todo mundo feliz assim. Talvez seja esse um dos motivos de’u não querer crescer. Eram felizes, todos. Eu, e todo mundo. Próximos ou não.
Fazia parte também desejar ser maior. Quem não queria ter 10/11/12/13...18? Mas até então, era só desejo. Era só vontade, dessas ‘vontadezinhas’ bobas, que dão, não passam, mas não ficam. Na época, a gente entedia frases como essa.
Computador era coisa do futuro. Do futuro e dos milionários. Ah é! Na época em que um real era ‘dinheirão’, não tinha essa de ser milionário. Então era só coisa do futuro mesmo. E dos milionários que só surgiriam no futuro.
Não sei se é impressão minha, mas me parecia que o tempo era mais longo. Não sei explicar direito, mas parecia que nessa época, o dia tinha vinte e quatro horas mesmo. Hoje em dia só tem duas horas: A que você trabalha, e a que não. Ou, a que você estuda, e a que não. Ou será que no tempo de antigamente o que não tinha era hora?
Hoje em dia: correr é cafona. Brincar é bobagem. Rir é patetice.
Em tempos de século XXI, legal mesmo é ser “ultrapassado”!
(Yke Leon)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Aos meus leitores!

Esse post é dedicado a todos aqueles que vem por aqui ler essa minha meia dúzia de palavras.
Como é sabido, pois já foi dito em um outro post, eu tenho uma vida além-blog.
Essa vida além-blog se chama vida real e no caso da minha, é colégio, prova, nota, essas coisas...
Ou seja, pra não desonrar ( êta palavra esquisita, acho que não é assim não ) a classe dos blogueiros que gostam de escrever, eu também sou ruim com números.
Simpatizo com as letras, sou amigo delas. Mas números, sempre foi meu pranto.
Logo, nesse clima de final de ano, fiquei de prova final em matemática! - isso explica minha demora pra postar aqui -
Então, venho avisar a vocês que ando meio ocupado e não to dando a devida moral que o blog merece!
Minha prova é segunda-feira, então não vou conseguir manter uma assiduidade diária aqui eu acho.
Quer dizer, o post de sexta-feira já está pronto!
Talvez eu não coloque nada aqui Domingo, não sei... Mas de qualquer modo, continuem a vir todo dia, lendo post's mais antigos e por aí vai...
Eu me esforço, e ah! Vamos todos que aqui leêm ( inclusive os leitores de Manaus, que me deixam muito honrado ) torcer por mim na prova final de 'monstromática'?!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A amizade e o peso da fofoca!

É engraçado como a vida da gente dá volta né?
Veja: Eu tinha um 'inimigo' ( coloquei entre aspas porque não era lá aquela coisa declarada, estilo de novela ).
Na verdade, vou contar desde o início pra vocês intenderem.
Éramos amigos. Amigos mesmo, com todos os rótulos e formalidades. Nem sei porque nos tornamos amigos, mas éramos amigos.
Até que um dia, como outro qualquer ( e isso é curioso pois todo dia é igual a outro qualquer - mas isso já é outro papo ) a gente parou de se falar.
Eu não lembro bem por quê, mas lembro que foi de repente. Assim, como quem morre, de uma hora para outra, deixamos de nos falar.
Não sabia ao certo o motivo, mas um dia eu cheguei e tive um amigo a menos.
É nessa hora que surgem os intrigueiros, e são eles mesmo que de tanto colocar 'coisinhas' ( perdoe o diminutivo, mas foi o que mais se encaixou com 'fofoquinha' ) na nossa cabeça, acabamos falando o que não devemos. Mas na hora não sabemos disso!
Tomado pela raiva, a gente fala o que quer. ( E quem disser que não, que aperta o 'X' ali no canto superior direito, pois esse blog não é voltado pro lado da hipocrisia. )
E eu, confesso, falei até demais. Mas em contrapartida, ouvia também o que ele supostamente, falava.
No fim, era só fofoca. Só intriga.
Mas nossa amizade foi morrendo pouco a pouco. Do cara que era meu amigo, só sobrou a imagem. E só. Não o reconhecia mais nele mesmo. Pensava: "ele é maluco"!
Mas meu ego não deixava eu ir lá, abrir o jogo e esclarecer tudo.
"- Como assim? Quem mudou foi ele, ele que venha falar comigo!"
E nessa auto-prisão, nesse auto controle, passei a medir palavras. Logo eu que tanto falo, não falava mais.
Até que um dia, assim, sem mais nem menos, fomos começando a nos falar.
Um "oi" aqui, um "tudo bem" seguido de um sorriso fingido pra lá...
E pouco a pouco fomos montando um diálogo. Mas claro, os dois com o pé mais atrás que um aleijado!
E de inimigos-não-declarados, viramos colegas. E isso tudo, sem ninguém ter esclarecido nada.
"Alguma coisa está estranha nessa história" pensava eu. E ele também.
E apesar das conversas, faltava confiança. E apesar da confiança, faltava a sinceridade. Dessas que só se tem quando se é amigo de verdade. E que foi cortada pela fofoca.
A fofoca, aliás. é como a Dona Gigi: além de caolha, é perneta. Um dia podia até ser uma verdade. Mas em algum momento ela volta a ser o que sempre foi, só uma fofoca.
E foi num dia também, como outro qualquer, que esclarecemos nossas diferenças. Os dois impressionados sobre o quão imaturos haviam sido, riram de tudo que tinham passado e prometeram começar daqui pra frente. Pedra sobre pedra...

ps: Essa é pra tu Sabioni Filho!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Saara!



Tem um ditado antigo que diz que todo homem precisa plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro, pra ter uma vida próspera. Se fosse só isso, a vida seria muito vazia. Até que plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho é uma oferenda bacana pra posteridade, mas não completaria o homem enquanto ser humano.
Por isso, eu acrescentaria ao ditado que evoluíssem também como pessoas. E evoluir como pessoa na atual sociedade é aprender a conviver com diferenças. Em todos os sentidos.
O problema é que, quando se aprende a conviver com as diferenças, a tendência é nos acostumarmos a elas. Mas na atual sociedade, a mesma que eu citei acima, não podemos nunca nos acostumar com essas desconformidades que nosso sistema capitalista cultivou ao longo dos anos.
É comum ver camelôs nas ruas, crianças pedindo e vendendo coisas, ou pior, roubando coisas. Idosos que deviam estar em casa recebendo aposentadoria, estão, muitas vezes doentes, trabalhando e ‘lutando’ pra conseguir viver com o mínimo da dignidade que se pode ter quando se leva uma vida dessas.
E toda essa diversidade é realidade no Saara. Ali, o pobre, o rico, a criança e o idoso se fazem presentes. Ali, é onde tudo acontece.
Passear pelo Saara é encontrar tudo o que se procura e até o que nem se sabe que existe. Saara é integração, é miscigenação.
Ali as lojas se equivalem. Uma ou aquela marca não tem mais peso, até porquê, ali se tem todo tipo de mercado consumidor.
Ali se vê todos os opostos. Ali tudo muda, é um universo particular.
Saara é também, o coração do Rio. Situada no centro da cidade, faz com que haja um sentimento de intimidade no coração de cada carioca.
E não tem como falar do Saara sem citar a sempre divertida Rádio Popular. Ali basta ter uma voz pra se fazer ouvir. Basta ter uma frase divertida que sua loja vira sensação. Não há quem caminhe pela Rua da Alfândega ou pela Senhor dos Passos – com todo direito a intimidade – e não se sinta possuído por aquele espírito alegre que sai daquela gente que mesmo com todos os motivos pra chorar... sorri.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Fantasia no aaar

Trecho de uma conversa entre dois amigos que se sucedeu após ver um vídeo: ( clique AQUI para ver o vídeo )

[y] A apresentadora pergunta: - qual das meninas é? E o telespectador fala: - Não é essa não, é aquela negona ali! [o blog recomenda que o vídeo seja visto]
[h] Vi! Muito bom! Fantasia... essa merda passa ainda, voltou a passar. Coloca no Sbt que você vai ver!
[y] É!! Eu sei, eu vejo sempre. Olha a diferença: Antes elas usavam vestido, agora são quase nuas!
[h] Eu acho que o teste pra apresentadora do Sbt é assim: todas as candidatas tentam reanimar o "falecido" do Silvio... quem consegue, ganha o programa!
[y] hahahaha
[h] O formato do programa é de 30 anos atrás! Já viu as homenagens que eles fazem as cidades? Se é alguém de Minas Gerais eles cantam: "Oh! Minas Gerais, quem te conhece..."
[y] E quando é do Rio cantam: "Cidadee Maravilhosaaa"
[y] E do acre não tem nem musica, eles perguntam "pra que time você torce?"
[h] O acre existe ou é lenda? hahaha
[h] E o apresentador? Muito decadente!
[y] É verdade! Ele compra camisa na seção infantil, uns 3 números menor que o dele!
[y] E você reparou também que quando eles não tem o hino, eles colocam aquela músiquinha: "êêê lêlê-ô lêlê-ô lêlê-ô lêlê-ô" e as dançarinas gritam o nome do time? E a pessoa ao telefone não esboça a menor reação de que está gostando e ele ainda pergunta: Gostou da 'homenagem'?!
[h] Cara, viu a apresentação das meninas? Agora que eu percebi... as mulheres sao mudas e gesticulam como debeis mentais...
[y] hahahaha Colocam a música no volume máximo e as mulheres mudas, gesticulando como debeis mentais, dizem: "fulana"
[y] E como você percebe que está vendo o Fantasia e não o Programa do Faustão?
[h] Como?
[y] É só ver as dançarinas! É totalmente desorganizado, tem uma mulher lá que é até sem dente!
[h] hahahaha
[y] Tu viu o cenário do programa? Existe umas tochas com 'foguinho'! E o foguinho é um lençol cortado que balança com um ventinho... hahaha
[h] Você tem que falar "eu sou fã do sbt" ao invés de alô, certo?
[y] Aì que a gente vê que é SBT! A Helen depois de ter perguntado tudo sobre a vida da mulher, diz: - você é fã do sbt?
----- acabou o programa ------
[h] Porra! As garotas do Fantasia estão no 42 nesse momento... [passava Sextime]
[y] HAHAHAHA

Apresentadores

Helen Ganzarolli

Caco Rodrigues

Bem, a tempos queria escrever uma análise do programa. Mas só tem sentido se você ver o programa. Então por favor, se um dia bater a insônia, liga no SBT entre 1:00 e 3:30.
Vale a pena!

__________________

Achei um complemento muito interessante e engraçado do Oscar Filho ( comediante de stand-up ) sobre o programa Fantasia, compartilho, então, com vocês!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Quase todo mundo que me conhece...

Sabe que gosto do Jô Soares. Assisto todos os dias, vejo todas as entrevistas e por aí vai... até aí, nenhuma novidade.
Novidade mesmo, foi que um dia resolvi mandar e-mail pra ele.
Pra quem nunca viu o Programa do Jô, vou explicar: No início do programa, o primeiro bloco geralmente ele dedica a piadinhas, pérolas de universitários, histórias engraçadas e tudo mais que o internauta puder mandar.
Querendo contribuir com o programa – mentira, só queria mesmo que ele falasse meu nome -, com a foto que eu já postei aqui no blog ( clique aqui para relembrar ), resolvi entrar no site do Jô e mandar o e-mail.
Pra não correr o risco de parecer ridículo fingindo falsa intimidade, mandei:
“Caro Jô Soares, assisto seu programa todos os dias! Tenho uma foto aqui que poderia ser aplicada no 1º bloco! Segue o link dela: [ seguiu o link ]! Aguardo resposta!”
Foi assim meu primeiro contato. Curto, grosso, oferecido.
Minha surpresa foi que, pouco tempos depois, obtive a resposta:
“Yke, obrigado por sua mensagem. Sua colaboração é importante para tornar nosso programa cada vez melhor. Continue nos assistindo e participando! Um beijo do gordo!”
Cara, eu fiquei uns 5 minutos sem reação. Eu sei que tem 99% de chance de quem ter escrito isso fosse alguém da produção, mas esse 1% de possibilidade me deixou felicíssimo.
Imagina o Jô me mandando e-mail? ( Só não é mais chique do que este blog, que acaba de descobrir que tem leitor em Manaus! )
Passado essa fase, retorno o e-mail:
“Caramba, que resposta rápida! Fiquei muito feliz e satisfeito por ter contribuído! Vou mandar mais e-mail’s assim que achar mais coisa legal!” ( Putz cara, só faltou estar escrito XUXA no final. )
Só depois de ter mandado percebi o quão ridículo foi esse e-mail. Termos como “caramba”; “muito feliz”; “mandar mais e-mail’s” e “coisa legal”, juntinhos, em 2 linhas.
Mas já tinha ido e não tinha porque me recuperar. Segui o conselho da nossa ministra, abstraí o e-mail pré-adolescente-descobrindo-o-computador, relaxei e gozei.
Eis que, pouco tempo depois, abro meu e-mail e encontro minha resposta:
“Yke, obrigado por sua mensagem. Sua colaboração é importante para tornar nosso programa cada vez melhor. Continue nos assistindo e participando! Um beijo do gordo!”
Notaram a semelhança? É exatamente igual.
Fiquei irritado com tamanha babaquice em uma só pessoa. Eu não só havia mandado um e-mail idiota pro Jô, como tinha achado que o própria, entre seus 2.000 e-mail’s diários e interessantes, fosse responder logo o meu.
Contive a raiva e desliguei o Pc. E claro, tive a impressão de que se tivesse mandado um e-mail anunciando um atentado atômico contra o Jô, obteria a mesmíssima resposta.


terça-feira, 27 de novembro de 2007

Tem gente que adora dizer...

que Botafogo é bairro de passagem. Apesar de quase sempre isso ser dito por recacaldados urbanos que moram em lugares piores - e aí entram todos os outros bairros - eu, em parte, concordo com isso.
Botafogo é passagem sim. Mas diferente do Humaitá, que é SÓmente passagem, Botafogo é uma passagem gostosa! ( sem direito a trocadilho, falo sério )
Botafogo dá caminho pra todo lugar. Se fosse uma pessoa, Botafogo seria aquelas bem boazinhas.

Como assim? Vou explicar!

Tome por exemplo Copacabana. Egocêntrica, tem mania de achar que é o Rio de Janeiro. Tem mania de achar que só ela tem praia. Tem mania de achar que só ela tem idoso. Se fosse uma pessoa, seria o quê? Aquelas que se acham 'a bala que matou Keneddy', que se auto-valorizam o tempo todo. Copacabana seria aquelas pessoas sociáveis demais, legais demais, humoradas demais, que irritam a qualquer um.

Mas Botafogo não. Botafogo é tão legal, mas tão legal, que não importa que outros lugares se aproveitem dele. Copacabana mesmo, adora dizer que o Rio Sul tá mais pra lá do que pra cá.

Botafogo liga a zona Sul com a Leste, passando pela Oeste e sempre indo pro Norte.
Botafogo é um trocadilho de pessoas, um mix de comércios.

Botafogo deve ser o reduto intelectual da cidade. Ou ninguém parou pra pensar o por quê de tanta escola por lá? ( ih, tô ficando velho. Escola é fora da moda, agora é colégio )
Mas eu sei que não é também o Éden da Bíblia.
Botafogo as vezes irrita, eu sei. O trânsito, os pivetes, as mesas de bar invadindo a rua, ter de desviar dessas mesas quando se está dirigindo, o asfalto, a calçada, o fluxo de pessoas, e por aí vaí.
Mas numa balança, Botafogo pesa mais pro melhor lado. É a mistura certa entre o comercial e o residencial.
Não estou trabalhando para nenhuma imobiliária não. E antes que a Prefeitura bata na minha porta cobrando satisfação, não estou armando nenhuma rebelião contra os outros bairros.


Sei lá, hoje eu só me senti feliz por morar aqui.


foto por: Filipe Verçoza

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Agradecimentos...

Pra começar, essa é minha primeira postagem; então vou começar agradecendo...

eu gostaria de agradecer a todos que visitaram e visitam nosso blog, pois só queremos passar um pouquinho mais de informação à nossos amigos, pois se não, pra que faríamos um blog? Então muito obrigado Yke Leon que me fez o convite, e mais uma vez, continuem visitando nosso blog.

E me aguardem!

PS.: fiquei muito emocionado com o convite e devo essa a você, meu AMIGO yke...

Comunicado!

Bem, venho comunicar que o blog acaba de adquirir um novo colaborador!
Se chama Léo Figueiredo e pelo que eu sei, não é lá um exemplo.
O blog entrevista para saber:

Léo, o que você pretende fazer pelo blog?
"- Pô, vou dar o máximo de mim, minha última gota de sangue..."
Que coisa masoquista! Existe alguma coisa em você que devemos saber por agora?
"- eu sou preto, flamenguista, pobre e sou conhecido como prosituto.."
hmmm... acabo de perceber que o blog ganhou uma grande presença! Estou certo?
"- Certíssimo pô! Quer mais presença que Léo: The Black Man? hahaha"
Ô, creio ser impossível. Léo, o que mais te irrita na net?
"- poooor**! É quando ela cai no meio de uma conversa importante, dá um ódio!!!"
E o que mais te irrita em blog's?
- Muito boa pergunta! Mas vamos lá... tem blog que é ineficiente e inútil! "Hoje eu não fui pro colégio porque era domingo"; O que não é o caso do nosso, que fique bem claro!
Mas as vezes eles não servem pra nada. Só pra encher mesmo a cabeça das pessoas com idéias imbecis... Mas não o nosso, não o nosso!
E o que você acha que vai atrair as pessoas para cá, quando você postar? O que você pretende fazer pras pessoas?
"- Vou fazer as pessoas rirem, juntamente com meu colega de trabalho Yke Leon!"
Então as pessoas devem dar um voto de confiança a você?
"- Sem pestanejar!"


Bem, está aí. Essa é a nova aquisição do blog!
Vamos esperar e ver o que vai dar!

Seja bem-vindo Léo!

Andei pensando...

... e percebi que a maioria não tem idéia de como é ter um blog. Ou melhor, não tem idéia do quanto é difícil se ter um blog.
Eu acho que mais estressante que ter um blog, é só ter que dar o código Net quando você liga para a Net... mas isso já é outro papo.
Tem dias que o blog parece que conspira com o computador, com a internet, com as suas idéias, com os seus vizinhos... Enfim, tem dias que parece que o blog conspira. E é nesses dias que é criado esses post’s meia boca que vocês vêem por aqui às vezes (muito raramente, porque eu me esforço!) e nos outros blog’s direto! (desculpa, mas dar uma envenenada na concorrência é necessário né?)
E por falar em concorrência, tem gente que não sabe como é dura essa concorrência bloguiana. Tem gente que recebe 100 visitas por dia! Aí eu me pergunto: Aonde é que essas pessoas fazem a divulgação?
Ah! Outro dia descobri que o criador do site Kibeloco tem um blog, e que o blog dele é lotado de visitantes. Pô, também pudera, o cara é dono de um dos sites de humor mais conhecidos do país! A minha divulgação é humilde, fraca, como quem não quer nada. Coloco no Orkut e digo a uma ou outra pessoa: “- Pô, dá uma passada lá”. Mesmo pequena, ando tendo alguns comentários e repercussões que me deixam muito feliz!Se não bastasse essa minha revolta de blogueiro desempregado, fui trapaceado agora a pouco. Hoje é um daqueles dias que o blog arma contra você. Dessa vez, ele armou com o Orkut. Eu aqui pensando o que postar, quando de repente me surge essa imagem na tela:




O que eu posso fazer? Somente me desculpar por esse post meia boca !

domingo, 25 de novembro de 2007

Inclusão... já?

Venho, através desta, clamar a inclusão da Buceta em nosso vocabulário cotidiano. Essa tão bela parte do corpo feminino, tão perseguida, pervertida e fantasiada em nosso dia-a-dia, não possui em seu vocábulo uma representação digna. Explico-me.

Para cada um dos palavrões para genitália masculina, existe um outro, de igual peso e tamanho, para a sua contraparte feminina. Ou seja, se de um lado temos “caralho” do outro temos “buceta”. Da mesma forma, se de um lado temos “piroca”, que não é exatamente um palavrão, do outro temos “xereca” que também não é exatamente um palavrão. Seguindo o mesmo raciocínio, temos o pirú para a xoxota, o pênis para a vagina, o pinto para a periquita e assim por diante. Todos eles têm uma ordem clara e não falada de sentidos e tamanhos pré estabelecidos inexplicavelmente em nossas cabeças: o caralho vai na buceta, a piroca vai na xereca, o pirú (ou pau, a lei não é clara nesse quesito) vai na xoxota (ou xota, dependendo se você usou o pau ou o pirú para adentrá-la) e, para ocasiões mais formais, o pênis penetra a vagina. Isso fica ainda mais claro se tentarmos inverter a mão desse relacionamento: um caralho visivelmente arrombaria uma xereca, da mesma forma que uma reles piroca ficaria sobrando na imensidão de uma buceta de respeito. Uma vagina ficaria ruborizada frente a um robusto pirú, tanto quanto um pênis estaria deveras deslocado na jovialidade brincalhona de uma xoxota. (O leitor mais pervertido pode, ainda, levantar a seguinte questão à tona: “E a trolha? aonde vai?”. Muito simples: no cú).

Mas aonde eu quero chegar com essa putaria toda? Aqui: ora, se temos uma nomenclatura equivalente para ambas as partes, com o mesmo grau de variedade, porque apenas os nomes para a estrovenga masculina são bradados em profusão? Ou você nunca reparou que os “caralhos” são usados como vírgulas para pontuar exclamações e as “bucetas”, quando surgem, interrompem conversas, estabelecem o mal estar e chamam indevida atenção para seu locutor? A “buceta”, coitada, é tão mal dita, que, enquanto o “caralho” pode ser utilizado para descrever situações favoráveis ou desfavoráveis, a nossa heroína só tem acesso a este último. Desta forma, quando damos uma topada, podemos dizer tanto “caralho, dei uma topada” quanto “ai, que buceta, bati com o pé”. Porém, podemos dizer “caralho, consegui o emprego!”, mas não podemos nunca dizer “buceta, ganhei na loteria!”

O mais estranho é que as próprias mulheres (ou pelo menos a maioria) colaboram para esse estado de marginalização vocabular de suas partes íntimas. Evitam, a todo custo, nomear a sua buceta, sua xoxota, sua xereca, ou até mesmo a sua vagina em uma conversa em voz alta. Inventam palavras novas, apontam, dão voltas e voltas, mas não falam. Usam, ao invés, termos como “lá embaixo”, “ali”, “na perseguida”. Uma vergonha. Literalmente.

Os homens, por outro lado, estão sempre bradando suas partes íntimas desde cedo, o que leva a um alto grau de familiarização dessas palavras em qualquer ouvido.Esse é um comportamento machista que deve ser combatido. Ou, ao menos, contrabalanceado. Você mulher, que concorda comigo e se sente oprimida nesse injusto mundo dos homens, deveria nomear a sua buceta com mais freqüência e acertividade. Afinal, ela existe, está aí, e merece participar das suas conversas (ou, pelo menos, das minhas). Portanto não tenha medo. Se imponha. Se estabeleça. Ou então volte pra casa com a perereca entre as pernas. ( Fernando Caruso )


ps: Esse é pro Leonardo!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O filme de hoje é:


Apocalypto
EUA, 2006 - 139 min
Aventura / Ação / Drama
Direção:Mel Gibson

Mel Gibson parece ter gostado mesmo de ser diretor. Não é para menos. Seu filme anterior, Paixão de Cristo (2004), foi tão controverso quanto bem sucedido nas bilheterias. E logo após mostrar a sua visão para as últimas horas da vida de Jesus Cristo, Gibson já procurava um novo projeto. Seu objetivo era fazer um filme de perseguição. Conseguiu e com louvor. Apocalypto é correria ininterrupta. Maratona para queniano nenhum botar defeito. À princípio, antes de você ver o filme, só acompanhando fotos, parece um pouco trash. Uns caras que parecem índios, correndo pra lá e pra cá, sem motivo nenhum... Mas isso é o que você pensa! O filme te prende do início ao fim!
Difícil é conseguir pensar no meio de tanta adrenalina. O mais comum é, nas pequenas pausas, fazer os olhos se manterem em alta velocidade, correndo cada centímetro da tela atrás dos detalhes de figurino, maquiagem e cenografia. Alguns historiadores vêem no filme equívocos alarmantes, mas a verdade é que Apocalypto se preocupa mais com a diversão, deixando a reflexão como dever de casa. O blog recomenda!

CLASSIFICAÇÃO DO BLOG: ( 4 milhos )

Amigo por encomenda!


"Está sofrendo por solidão? Não tem amigos para ir ao cinema? Não gosta de caminhar sozinho e não tem quem te acompanhe? Faz tempo que não encontra alguém para ouvir suas amarguras, lamentações ou alegrias? Falta companhia para tomar um chop? Se você tiver uma boa conta bancária, tudo isso pode se resolver alugando um amigo. Surge no mercado brasileiro o Personal Friend.

Por R$ 300,00, você poderá contar com um amigo durante 60 minutos. Além, claro, de arcar com as despesas adicionais, como transporte, alimenação ou qualquer outro custo do programa que escolher para você e para o seu amigo de aluguel.

Os “amigos profissionais” afirmam em diversos anúncios nos jornais que o sigilo absoluto de tudo que lhe é revelado, respeito e paciência são garantidos. E acrescentam que o serviço surgiu da carência que as pessoas estão tendo em manter amizades desprovidas de quaisquer interesses, alegando que qualquer amizade tem como base alguma motivação (seja ela financeira, social, etc.) e que o chavão “amigo não se compra, se conquista” é pura utopia. Além disso, o cliente/amigo não precisa se preocupar com julgamentos, o que normalmente ocorre nos relacionamentos de amizades usuais. Afirmam ainda que não há nenhum contato íntimo nos encontros. São apenas especialistas em amizades.

É uma ótima solução para aqueles que se sentem sozinhos e podem pagar pelo serviço, mas evidencia o caos humanitário. Não bastaram os sites de relacionamento, as demoradas conversas através dos programas de mensagens instantâneas. Não são suficientes as consultas aos psicólogos, psiquiatras ou representante da Igreja para suprir a necessidade de contato humano.

Aqueles que alugam amigos se justificam dizendo que são tímidos demais e têm uma grande dificuldade de relacionamento com as outras pessoas. Entretanto, se são tímidas o bastante para perpetuar uma amizade de anos, como conseguirão usufruir de uma amizade construída em minutos e com uma pessoa totalmente desconhecida? Poderão esquecer a solidão, momentaneamente, mas o problema não estará resolvido, definitivamente, já que o Personal Friend tomará seu rumo depois do pagamento. Os contatos posteriores dependerão do sucesso econômico daquele que contrata."

Agora fico eu imaginando: Se a moda pega, o que vai ter de gente arrumando desculpa pra ser vagabundo... ai ai

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Estou puto !

Desculpe as palavras, mas estou LITERALMENTE puto !
Eu fiquei 1 hora escrevendo, preparando, ajeitando o post pra postar aqui.
Leram?
1 hora !
Quando eu ia postar, o negócio apagou sozinho! S-O-Z-I-N-H-O!
Achei estranho, mas o maldito blog salva automaticamente as coisas que você escreve!
Então pensei: - Po, mesmo que tenha apagado, o blog salvou o que estava escrito antes.
Quando eu vou apertar em 'publicar postagem', aparece a mensagem 'o blog acaba de salvar o seu rascunho automaticamente'.
Cara&#o, que ódio.

ps: Talvez esse post baixo nível suma daqui quando eu me recompor. Mas no momento não to com paciência e nem vontade de tirar ele daqui! Pelo contrário, estou querendo pegar ele e mandar pra p... deixa pra lá!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Os donos do mundo

Nas idas e vindas pela internet, vi um negócio interessante. De tão interessante, dispensa comentários !
Clique nele para ampliar e você vai ver do que eu tô falando !



Clique aqui para ver uma comunidade no Orkut relacionada !


ps: Post dedicado ao Carlucho !

Metade

Ando meio sem tempo, então vou colocar pra vocês um poema que eu gosto muito !

 Oswaldo Montenegro - Metade
Basta aperta play e ouvir!

Metade (Oswaldo Montenegro)
Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
pois metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio
Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que amo seja pra sempre amada
mesmo que distantepois metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade
Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimentos
pois metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que mereço
e que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
mas outra metade um vulcão
Que o medo da solidão se afaste
e o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflita meu rosto num doce sorriso
que me lembro ter dado na infância
pois metade de mim é a lembrança do que fui
na outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o seu silêncio me fale cada vez mais
pois metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço
Que a arte me aponte uma resposta
mesmo que ela mesma não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
porque metade de mim é platéia
e a outra metade é canção
e que a minha loucura seja perdoada
pois metade de mim é amor
e a outra metade, também.

domingo, 18 de novembro de 2007

É de assustar!

Primeiramente gostaria de me desculpar para com os meus leitores devido ao meu atraso aqui na postagem.
Comunico-vos que também tenho vida além-blog e que é feriado tanto para vocês leitores, quanto para mim, 'postante' ( se é que existe essa palavra ).
Bem, dito isso, vamos ao que interessa...
Caramba, eu ando me assustando com a repercussão que as coisas tomam aqui nesse negócio de internet! ( um leve sotaque caipira na hora de ler "nesse negócio de internet" )
Vez ou outra vejo uma notícia no jornal: "Vaza na internet foto não sei o quê" "Vídeo divulgado no Youtube servirá como prova pra tal caso de justiça"
Aí as vezes eu me policio duas vezes. Eu me vigio duas vezes. E me observo mais duas vezes só pra tomar cuidado pra não colocar fotos, vídeos e/ou outras coisas que possam ser usadas contra mim.
Sei lá, acho que to meio neurótico nesse feriado.

Nesse clima de medo, olha que assustador a imagem do Google no futuro !

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Mictório? grrrrr...

Resolvi dividir com vocês um pouco das coisas que não gosto, lá vai:

Cara, eu odeio mictório. Olha um mictório e olha uma privada. Reparem o quanto a privada nos é confortável, com papel num lado, chuveirinho no outro, assento macio... agora compara com o mictório! Um buraco na parede com uma descarga ridícula! Putz, mictórios são ridículos.



Eu não sei porque e nem sei dizer a quanto tempo, mas cara, eu odeio mictório.
________

E pelo visto não sou só eu. Achei este vídeo do Fábio Porchat ( comediante de stand-up ) que, entre outros assuntos, ele faz uma análise muito boa dos banheiros. Vale a pena ver!




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Vim aproveitar o número de visitantes aqui do blog, pra dar uma moral aqui!
Se você curte uma música maneira, vai lá no: www.banga.com.br e ouve!
E se você é do Rio, ou estará em janeiro, se prepare, Bangalafumenga está preparando um grande evento!

Divirtam-se !

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Medo de ser só mais um!

Eu acho que dos medos que eu tenho, o pior é o de ser só mais um.
Não que os outros não sejam apavorantes quanto, mas o de ser só mais um me causa uma aflição sem precedente.
Talvez de todos, esse seja o medo mais sem causa, pois, ninguém é igual a ninguém e já que é assim, ninguém é só mais um.
Então meu medo talvez seja o de não participar.
Sinto, dentro de mim, uma responsabilidade de mudança. Não sei explicar, mas sou daqueles que sentem até um frio na barriga quando pensam em mudar o mundo.
E talvez por isso eu sinta esse medo de ser só mais um, esse medo de não ser ninguém...
Tenho medo de passar pela vida e não deixar nada.
Tenho medo de ser só um espectador. Tenho medo de ser só estatística. Tenho medo de ser só certidão de nascimento. Tenho medo de ser só!
Às vezes eu me sinto meio perdido, tenho a sensação de que o filme já começou e esqueceram de me chamar.
Então, com a angústia me corroendo por dentro, corro pra bilheteria pra comprar os últimos ingressos. Porém, eles já se esgotaram! Quem sabe na próxima eu chego mais cedo...

Fica a pergunta aos meus leitores: Aonde você quer estar na próxima sessão? Participando ou assistindo?

Não esqueçam de comentar!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Mas eu só acredito... vendo!

Eu tive a oportunidade de contar a algum de vocês sobre um casamento que fui, no bairro do Méier. Histórias à parte, eu falei que havia, em frente ao salão de festas, um bar da pior espécie. E em cima do bar, uma placa, escrito: "Drogaria Farma Pita"!

Está aí a prova:























Espero que gostem!

ps: Quem tiver passando pela rua e tiver visto coisas desse tipo: placas estranhas, lojas com letreiros que não tenham nada a ver, ou qualquer coisa bizarra, pode mandar para mim informando o endereço ( pra constatar a autenticidade ) que eu colocarei os devidos créditos!

domingo, 11 de novembro de 2007

Observando...

Outro dia estava passando pela Linha Vermelha, quando vi um outdoor daquele programa de vale-tudo da Sportv sabe? Premiere Combate, essas coisas...
Está lá escrito no alto do outdoor: "Venha fazer parte dessa galera!"
E mais embaixo está escrito: "Eles podem bater, você não!"
Pô, o cara tá me convidando pra apanhar?

Continuando nessa linha de observações...

Todo mundo sabe que Sandy & Júnior se separou né? Eles disseram que queriam seguir cada um seu rumo, seu estilo e tal... Tudo muito bacana.
Alguém já viu Sandy e Jr. separados?
Agora eu soube que eles vão gravar um DVD pra relembrar os grandes sucessos da carreira...
Eles não deram nem tempo de esquecer!
Roberto Carlos eu até entenderia, 300 anos de carreira, 800 de vida... Mas Sandy & Júnior!?

Fica aí o questionamento.
Post inútil, só pra não ficar em branco!

sábado, 10 de novembro de 2007

Quando você não tem o que fazer, invente!

Um belo dia, prova de matemática. Olhei pra aquele emaranhado de folhas - que mais me parecia prova de português, tinha mais letras e incógnitas que números - e percebi que não sabia fazer nada.
Então, qual é a última coisa que se pode fazer numa prova de matemática?
Português!
No verso da prova, num momento de angústia, escrevi essa poesia:

Equação do desespero

E aqui estou eu, nesse desespero,
Eu de frente pra ela,
Ela de frente pra mim...
Mas entre nós parece haver,
um abismo sem fim.

Ela me olha, cheia de incógnitas intenções e diz:
- Decifra-me!
E por um momento, me vem a memória a esfinge, que dizia:
- Decifra-me ou te devoro.

Me devorar ela não vai,
muito menos me matar,
pois minha esperança é eterna,
e nada vai mudar.

Há tempos estudo,
Para tentar descobrir:
- Como é que eu faço pra achar, esse tal de pi?

Às vezes até penso,
que as respostas ficam trancadas,
num daqueles baús enormes,
cheio de gnomos e fadas!

Ou mesmo num lugar,
que poucos merecem conhecer,
mas - dizem eles - depois que conhecem,
fica difícil de esquecer.

Por isso o que me resta,
é; ou sentar e chorar,
ou dizer a mim mesmo:
"- Ainda chego lá!"

Eu quero achar o tesouro,
Mas não vou abrir o berreiro...
Alguém aí sabe como eu faço,
com essa equação do desespero?

Edifício Master, você já viu?

“Um edifício em Copacabana. A uma esquina da praia. Duzentos e setenta e seis apartamentos conjugados. Uns quinhentos moradores. Doze andares, vinte e três apartamentos por andar. Eduardo Coutinho e sua equipe alugaram um apartamento no prédio por um mês e, durante sete dias, filmaram a vida de seus moradores. Trinta e sete deles são personagens do filme.”
E é assim que o documentário Edifício Master se apresenta. Ou melhor, tecnicamente é assim que ele se apresenta.
Pois quem vê essa descrição acha que é só mais um documentário. São só mais algumas pessoas falando mais algumas besteiras. E não é!
Edifício Master é um documentário que mexe com seus conceitos. Em cada uma das duzentas e setenta e seis portas tem uma história!
Como a história da jovem que ouvia sempre a mãe falar com a filha e a chamar pelo nome. A jovem sabia de tudo que a menina fazia: sabia que ela cantava no banheiro, que levava bronca da mãe, que estava chorando...
Mas ela nunca havia visto a menina e tinha uma curiosidade enorme em conhecê-la. “- Como será que ela é?” pensava Fabiana, uma das muitas personagens do filme.
Após 4 meses nessa convivência ‘invisível’, ela encontrou a garotinha no corredor.
Essa história nos faz repensar sobre essa nossa realidade claustrofóbica. Nós entramos, nos trancamos em nossas casas e nos nossos prédios que mais parecem prisões atrás de tantas grades, e muitas vezes, não conhecemos nem nossos vizinhos. Não vemos mais nada além do nosso próprio nariz, ou, da nossa própria porta. Isso revela também, o quanto egoístas e egocêntricos estamos ficando. É melhor que nossa casa seja repleta de quadros, do que emprestar um que nos sobra ao vizinho para tampar aquela parede descascada.
Enfim, esse é então, um filme de mudança. Contraria essa tendência e faz com que a cada relato, procuremos um pouco de nós.
Há os contentes, os iludidos, os desiludidos, os esperançosos, os sinceros, os desamparados, os felizes, os vencedores, os austeros, os doces, os tristes, os desempregados, os honrados, os esquecidos, os talentosos, os estrangeiros, os ressentidos, os enamorados.
Edifício Master é um filme de histórias, de vidas. Não há quem não ache um pouco de si pelos corredores...