domingo, 26 de abril de 2009

Céticos x Sonhadores

Eu sempre me pergunto se esses grandes sujeitos, inventores de grandes coisas, sempre acreditaram no produto deles. Será que eles sempre tiveram uma meta, ou a coisa veio tímida, como quem não quer nada e de repente ele se viu com uma grande invenção?
Baseado nisso, achei um apanhado de frases ou idéias de grandes sujeitos ou de grandes companhias, lá no seu comecinho, que fazendo uma comparação com a atualidade, soam até engraçadas. Isso mostra que na verdade, eles não sempre acreditaram na sua invenção, mas sim, que foi um processo gradual... ou seja, grandes pessoas também são inseguras. É a coisa de confiar no próprio taco.

"640kB devem ser bastantes para qualquer um."
Bill Gates

“No futuro, os computadores não pesarão mais do que 1,5 tonelada.”
Popular Mechanics, prevendo a evolução da ciência, 1949

“Penso que há talvez no mundo um mercado para 5 computadores."
Thomas Watson, presidente da IBM, 1943

"Os raios-X são uma mistificação."
Lord Kelvin, físico e presidente da Sociedade Real Britânica de Ciência,
1900

"O avião é um invento interessante, mas não vejo nele qualquer utilidade militar."
Marechal Ferdinand Foch, professor de estratégia da Escola Superior de Guerra da França, 1911

"A televisão não dará certo. As pessoas terão que ficar olhando para sua tela e família americana não tem tempo para isso."
The New York Times, 18 de abril de 1939, quando da apresentação de um protótipo de aparelho de TV

"Quem imagina que a transformação do átomo possa ser uma fonte de energia está dizendo bobagem."
Lord Rutherford, o descobridor da fissão nuclear, em 1939

"O fonógrafo não tem nenhum valor comercial."
Thomas Edison, inventor do toca-discos, em 1880

"Não existe nenhuma razão que justifique uma pessoa ter um computador em casa."
Ken Olson, fundador da Digital Equipment Corporation, a maior competidora da IBM, em 1977

Os irmãos Lumière, inventores do cinematógrafo e responsáveis pela primeira exibição pública de um filme em 1895, não acreditavam inicialmente que sua invenção tivesse algum potencial comercial.

E essa é para fechar com chave de ouro:

"Tudo o que podia ser inventado já foi inventado."
Charles H. Duell, gerente do Escritório de Patentes dos Estados Unidos, em 1899

Podemos dividir a humanidade então em duas categorias: Céticos e Sonhadores.

Os céticos adoram observar os sonhadores, debocham, apontam erros, põem obstáculos e estão certos que os sonhadores jamais conseguirão.
Alguns sonhadores acabam desistindo mesmo, mas outros não. E graças a esses grandes sonhadores, hoje temos eletricidade, voamos, navegamos na internet, andamos em carros, trens e assistimos um bom filme...
E quanto aos céticos... Bom, eles usufruem de tudo isso, mas continuam seu legado!

Eis a Humanidade :)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O amor pelas letras.

Tem um tempão que não venho aqui no blog. Na verdade, historicamente falando, um mês não é lá um tempão, é só uma minúscula fagulha no fogaréu do tempo. Profundezas à parte, aos que me acompanham, ou melhor, as três pessoas - no máximo - que mantém certa assiduidade neste blog, peço desculpas pela minha ausência.
Na verdade, não era eu quem tinha que vir pedir desculpas, é a escrita. De uns tempos pra cá, ela simplesmente sumiu. A vontade, o gosto e o saco pra escrever, que me são recorrentes desde que me entendo por gente, resolveu me abandonar por um tempo. Logo eu, que sempre fui um menino das letras, não conseguia me fixar na frente do computador nem por alguns minutos pra escrever nada. Não que não saísse, mas eu simplesmente não tinha saco de continuar.
A algum tempo, escrever era o que eu mais gostava de fazer. Aliás, desde muito tempo, escrever era um dos meus maiores prazeres. Mas agora, eu não sei. A pouco tempo eu li uma coluna da Martha Medeiros em que ela diz que essa vida de escrita deixa a gente meio robô mesmo e que raras eram as crônicas que mexiam com ela. Se ela bem lembrava, a última que mexeu com ela foi lá pra meados de dois mil e poucos.
Agora fui eu quem cheguei nessa crise. O que eu escrevo anda mexendo menos comigo do que fazia antes, fazendo com que eu pense se isso que eu sempre fiz é mesmo o que eu gosto de fazer. Tem uma frase do John Powell que diz: “Mas, se eu lhe disser quem sou, você pode não gostar de quem sou, e isso é tudo que eu tenho.”
Pois bem, se escrever não for o que eu gosto de fazer, eu não tenho mais nada pra fazer, pois isso é tudo que eu sempre fiz.