Torno minha vontade a vontade dele
E me deixo levar pela sua melodia
A voz doce com que fala em meu ouvido
Enquanto me puxa quando vou embora
Comigo ele é assim.
Doce,
Quando me digere devagar.
Ele tem o dom
de embalar todo o meu corpo
Meu desejo e minha vontade
Com a sutileza de quem respira baixo
Para não acordar
Ele me cria feito semente
E me deixa nascer por inteira ali
No canto
fértil
Da sua boca
Segundo o dicionário, revolutear é: 1. Agitar-se em vários sentidos. Também aparece como sinônimo de adejar, que significa: 1. Dar vôos curtos e repetidos sem direção certa. Ou seja, a primeira espero que se torne o lema do blog. Palpitações em vários sentidos ou assuntos. A segunda, espero que seja a frequência de postagens e o enredo delas. Sem papas na língua, espero esvoaçar nas palavras com canetas que manchem!
quarta-feira, 23 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Rascunho
Quando tomo um papel e uma caneta,
logo me vem o desejo de escrever poemas.
Não sei escrever as coisas planejadas,
fui dispensado da reunião dos que sabem demais.
Acredito que exista um lugar onde as palavras convivem, umas com as outras, até ficarem bem velhas e gastas e forem postas numa dessas gramáticas ilustradas para assustar estudantes. Palavra também fica triste e chora, chora, em cada ponto final.
Escrevo poemas como quem busca tirar a pedra do contorno da escultura.
Não tenho como pretensão imortalizar palavra nenhuma.
Aliás, não escrevo poemas nem com a pretensão de que assim o sejam.
Escrever com a alma é desapegar-se do que se pretende. Mas é assim mesmo que eu gosto.
Há um charme inexplicável para o que existe além das linhas.
E dirão que esse texto não tem sentido e perguntarão o que deu em mim.
Nem tudo existe para fazer sentido, responderei. Nem mesmo eu.
logo me vem o desejo de escrever poemas.
Não sei escrever as coisas planejadas,
fui dispensado da reunião dos que sabem demais.
Acredito que exista um lugar onde as palavras convivem, umas com as outras, até ficarem bem velhas e gastas e forem postas numa dessas gramáticas ilustradas para assustar estudantes. Palavra também fica triste e chora, chora, em cada ponto final.
Escrevo poemas como quem busca tirar a pedra do contorno da escultura.
Não tenho como pretensão imortalizar palavra nenhuma.
Aliás, não escrevo poemas nem com a pretensão de que assim o sejam.
Escrever com a alma é desapegar-se do que se pretende. Mas é assim mesmo que eu gosto.
Há um charme inexplicável para o que existe além das linhas.
E dirão que esse texto não tem sentido e perguntarão o que deu em mim.
Nem tudo existe para fazer sentido, responderei. Nem mesmo eu.
Assinar:
Postagens (Atom)