quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Verdade nua e crua!

Imagine a cena: você termina o jantar e liga a televisão para ver o jornal das 7. A câmera fecha em close na apresentadora, vestida com o clássico terninho, e ela começa a ler as notícias. Só que, de repente sem perder a entonação e a seriedade por um segundo , a moça desabotoa o paletó. Depois, tira a camisa e, ao final de 15 minutos, perdeu também o sutiã e várias outras peças. Você nem entendeu direito o que está acontecendo e a roupa da moça ficou reduzida à calcinha. Foi esse o golpe de publicidade matador, bolado pela equipe do canal russo MI TV e colocado no ar pela primeira vez em junho, em Moscou.

A audiência bateu no teto e o telejornal, de tanto sucesso, passou a ser reprisado no dia seguinte de manhã. O nome do noticiário? Verdade Nua, naturalmente.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Ô gente burra...

Bem, imaginem vocês: Uma senhora compra um Windows pirata. Então, surge uma atualização online pra ela fazer, e ela faz. A atualização então, reconhece que o Windows não é original, e exibe ao lado do relógio ali no canto uma estrela azul com a mensagem: "Este software não é original. Por isso, seu computador não poderá mais receber atualizações."
A mulher se sentindo enganada, liga pra Microsoft querendo tirar satisfação e cobra seus direitos de consumidora legal, sobre um produto ilegal.
Difícil de imaginar? Ouça a conversa que o blog selecionou!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Anda faltando aqui em casa.

Não sei por qual motivo, mas anda faltando aqui em casa.
A um tempo atrás, acabou a luz por aqui. Depois, por causa de uma falta d’água, cheguei atrasado na estréia de uma peça, e acabei deixando uma pessoa que eu gosto muito chateada comigo. E por último – e não por menor –, a cerca de uma semana faltou luz de novo, e só foi voltar horas depois.
E isso me faz pensar quando chegar a minha hora. Digo, quando for a minha vez de resolver essa ‘pepinada’ toda.
Aos que por aqui passam e estão perdidos, achando que eu to reivindicando melhores condições pra alguma comunidade carente, não é bem por aí, eu explico.
O que acontece, caros leitores, é que este blogueiro que vos escreve, tem pretensões políticas. Não sei desde quando, e dizer ‘desde sempre’ é forçar a barra, mas desde muito tempo tenho essa vontade.
Eu nunca gostei de ficar do lado dos que abandonam, dos que deixam pra lá. Eu sempre gostei de ficar do lado da turma que transforma, da turma que revoluciona, que inova.
Eu nunca fui muito apegado ao convencional. Pra vocês terem uma noção, eu odeio fazer trabalho em grupo, não pela minha anti-socialização, mas porque a maioria das pessoas não consegue inovar. Enquanto todo mundo se contenta em fazer o que todo mundo faz, eu busco sempre o diferente. E a maioria tem medo de arriscar, prefere fazer o trivial a fazer o diferente e correr riscos. E eu nunca fui assim.
Enquanto todo mundo faz cartolina, eu faço maquete. Nunca gostei de best-sellers também.
Mas não é sobre isso que eu queria falar, no início desta crônica. Eu falava da minha vontade política. E eu acho que ela surge justamente nesse meu lado da diferença.
Enquanto todo mundo fala mal dos políticos e diz que nosso país não tem mais solução, que não vai mudar mais nunca, eu me sinto quase obrigado a dizer o contrário.
Confio, gosto e me orgulho sim de ter nascido no Brasil. E enquanto todo mundo pensa em ser político pelo dinheiro, eu penso em ser pelo poder. Não o poder de ser político e sair tirando onda por aí, mas o poder que ser político te dá para poder fazer mudanças.
E quando ouço reclamarem dos impostos, da saúde e da segurança, não sinto vontade de me juntar a eles e reclamar também. Logo me vem uma súbita vontade de parar e pensar: ‘- espera aí, o que eu vou fazer?’
E se isso acontecer, eu quero de verdade, que eu tenha de verdade coragem pra tomar as decisões corretas e firmeza pra não me corromper com a praga da corrupção que assola os órgãos públicos.
E eu espero que no meu governo – se é que posso tomar o governo como meu – eu melhore as coisas a ponto de que não haja mais injustiça tamanha como a de duas pessoas que se gostam brigarem, por causa de uma falta d’água.
Carrego em mim uma responsabilidade que não é minha, e que já vem marcada de muito antes de eu nascer. A de mudar o Brasil.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Tibia: nem ouse se aproximar.

Tudo começa com uma tarde de tédio e a promessa de algumas horas de diversão, e a vítima desavisada entra no jogo sem grandes pretensões, apenas querendo se divertir e se distrair... Mas de repente as horas se tornam dias e os dias se tornam semanas! Ainda sem perceber, a vitima acaba deixando as suas prioridades em segundo plano e segue jogando. E ainda sem perceber, ela se afasta dos amigos e a sua vida social murcha... Pra vocês que ainda não sabem, eu estou falando de um ‘mal’ terrível chamado Tibia, basta uma leve pesquisa no google, ou no orkut pra se achar relatos infinitos do tipo: "tibia estragou minha vida!!!", "fui reprovado por causa desse jogo maldito!!!" e por aí vai! E não para por aí, mais da metade dos jogadores concordam que o jogo é, de alguma forma, maligno e que desperta o pior das pessoas - além de extremamente viciante e competitivo - sempre que se esta jogando, é impossível não sentir a tensão que envolve o jogo, pois todos os outros jogadores são inimigos em potencial, ou seja, você pode morrer a qualquer momento!

Vocês que tem o costume de visitar o blog todos os dias já devem ter percebido que o Yke ta meio que atrasado nas ultimas atualizações, alguém consegue adivinhar por quê? Bem, uns 5 dias atrás eu achei um ótimo servidor de tibia e apresentei pro Yke. Desse dia em diante ele ficou completamente viciado e ta jogando 3 - 5 horas por dia! Eu num posso falar muito, porque jogo bastante também, mas o Yke não era disso...

Ninguém sabe ao certo porque o jogo é tão viciante. Porquê, sejamos fracos, o jogo carece de bons gráficos, efeitos visuais e nem sequer tem musica ou efeitos sonoros, mas ainda assim o jogo atrai milhares de jogadores e acredite se quiser, legiões de jogadores pagam quantias exorbitantes de dinheiro real, apenas para obter alguns benefícios in-game, como novas magias e acesso as áreas remotas do mapa. E não é surpresa que o jogo continue crescendo e que existam centenas de sites de fãs espalhados pelo mundo!

Eu perguntei pra alguns amigos que jogam tibia por quê o jogo é tão viciante, e obtive algumas respostas interessantes:
Jogador Anônimo #1: "Porque é exatamente o que todo mundo quer, matar, roubar e fuder uns aos outros!";
Jogador Anônimo #2: "Porque mesmo sendo ruim nos gráficos, o jogo é fácil de operar e matar os monstros, subir de level é muito viciante.";
Jogador Anônimo #3: "Porque é tosco, se tibia fosse 3d e o escambal, não seria tão bom.", Jogador Anônimo #4: "O bom do tibia é que sempre tem um desafio à mais, você sempre encontra um monstro forte e sempre pode melhorar o seu personagem, não é como outros jogos que tem level limitado!"

Seja como for, uma coisa é certa: o jogo é extremamente viciante! Por isso pra quem aprecia as suas boas notas, ou pra quem tem que acordar cedo é bom se afastar!

Por Eduardo Araújo




- Tudo dito sobre o Yke ali em cima, é mentira. Ignorem!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Porteiro e as horas!

O legal de se ter um blog, é que a gente passa a saber o que agrada e o que não agrada ao público em geral. E é triste o que vou divulgar a vocês, mas o que agrada mesmo é a desgraça! As pessoas não gostam de contos, textos reflexivos, vídeos de criancinhas, nem nada... o que agrada por aqui é a desgraça, e –adivinhem?- principalmente a minha.
Dito isso, venho continuar a crônica dali debaixo, a qual eu falava meu incômodo em elevadores. ( O blog sugere: você que ainda não leu, desce um pouco a tela e leia o ‘elevador, porteiro... disse mesmo e tenho dito! )
Se não me falha memória, terminei dizendo que num próximo post eu contaria meu incômodo com porteiros. Pois bem, antes que surjam ativistas contra mim, já aviso que não tenho nada contra tal classe trabalhadora, quase sempre composta de imigrantes oriundos do Nordeste.
Bem, porteiro tem mania de se sentir Chronos, o Deus do tempo. Explico: Eu que vos escrevo tenho mania de dar sempre ‘bom dia’. Não gosto de bom dia, boa tarde, boa noite... sabe, me confundo. Aliás, considero totalmente dispensável 3 saudações diferentes se referindo a mesma coisa! Um bom dia bem dado, com um sorriso na cara, é como um ‘vale boa sorte’ pro dia todo. E é aí que entram os porteiros!
Sempre antenados com a hora, consideram essencial te ‘corrigir’ quando você passa por algum, 12:01 pm e diz:
- Opa, bom dia! :)
- Boa tarde! Meio dia e 1 já!
Se eu falei bom dia, esperava um bom dia como resposta, e não uma pseudocorreção.
Aliás, essa é uma característica não só de porteiros, eu concordo. Tamanha capacidade de irritar se faz presente em algumas outras espécies de ser humano, muito comuns em nosso cotidiano.
Então, meu povo, é isso aí. - não como a gente achou que ia ser, mas como pôde ter sido –
Juízo e tenham um bom dia! ( estejam lendo isso de manhã, ou de madrugada! )

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Metáfora da amizade

Era uma vez uma árvore. Não, ela não tinha nada, absolutamente nada de diferente das outras. Não era mais bonita, não dava mais frutos e nem tinha mais folhas. Era, somente, uma árvore!
Todos os dias, muitas e muitas pessoas passavam por ela. Umas de bom coração, e outras nem tanto.
Existiam aquelas pessoas que passavam, recostavam no seu tronco, amarguravam seus problemas, tentavam esquecer suas angústias, e ali, faziam planos pra uma vida toda.
Outras, só iam pra lá pra maltratar a árvore. Desenhavam em seu caule, arrancavam suas folhas, chutavam-na... E o que ela fazia? Nada, apenas continuava lá, firme e forte, sempre pronta pra acolher mais e mais pessoas.
Chegou o Outono. As folhas? Começaram a cair... O tronco e os galhos? Foram pelo mesmo caminho... Até que um dia, ninguém ligou mais pra árvore.
Achavam que ela estava velha demais, torta e podre demais, e que ninguém era capaz de recostar-se nela outra vez.
Aquelas pessoas que antes faziam juras eternas junto a ela, agora estavam pouco se importando...
Até que um dia, uma única pessoa, que não costumava deitar-se na árvore, parou para ajuda-la. A deu carinho, aconchego e um pouco de proteção. Mas era tarde demais...
E assim aquela árvore, cheia de vida, foi morrendo pouco a pouco...
A árvore? Somos nós mesmos, e as pessoas de bom coração são os nossos amigos, a quem partilhamos segredos. Nem sempre esses amigos são os que realmente podemos contar! Às vezes temos um amigo, um amigo sincero, que nem ligamos pra existência dele.
E esse amigo, esse único amigo, prefere tentar te ajudar, a fazer como os outros fizeram, abandonando-te. Mas as vezes é tarde, e as mágoas são profundas.
A árvore morreu? Não! Apenas deixou de acreditar nas pessoas!

E aquela única pessoa? Percebeu naquele momento, que o mundo perdera um pouco de sua graça!


domingo, 6 de janeiro de 2008

A menina que plantava esperança

E como todo dia, ela colocava o cd que mais lhe agradava.
Deitou-se na cama e de lá podia ver a janela. Da janela ela via o céu e preenchia o aparente vazio do infinito com estrelas de esperança.
Aquele era seu quarto, sua janela... Logo, achava que aquele céu era dela também.
Com os olhos fechados agora, começou a lembrar de tudo que vivera até ali. Não era muita coisa, mas o pouco de vida que tinha, a faz pensar. Na véspera de seu aniversário de 18 anos, a menina pensava grande. Queria mudar o mundo, mas não sabia como. Começou pensando no que podia fazer no seu mundo, para afetar o mundo lá de fora.
Também na véspera de vestibular, a menina estava indecisa. Quer dizer, indecisa para seus pais, ou amigos, mas pra ela, não. Ela já sabia desde sempre o que queria fazer. Talvez só não tivesse consciência disso, mas dentro de si, ela sabia.
Menina da natureza, com uma presença inexplicável, ela transformava o lugar aonde estava num ambiente de paz.
Enquanto todo mundo resolvia falar inglês, ela aprendia japonês. Enquanto todas as meninas compravam sapatos de salto alto caríssimos, ela comprava sandália rasteirinha de couro. Não que lhe faltasse dinheiro. Faltava-lhe era ambição...
Mesmo tendo um coração do tamanho do mundo, a menina às vezes não era compreendida. Seu pai queria Engenharia, achava que Oceanografia não colocava o pão na mesa. Sua mãe queria que fosse feliz!
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A menina agora já era uma universitária. Passou no Vestibular de maneira exemplar e já está quase acabando a faculdade. Sua família entendeu sua opção e ela seguia cada vez mais feliz. Sua mente era povoada de pensamentos revolucionários. Queria mudar o mundo, sempre quis, mas não sabia como. Não se achava muito importante por só economizar água e energia elétrica. Ela queria mais!
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A menina havia crescido. Independente, arrumou emprego logo que saiu da faculdade e foi morar sozinha. Agora, alguns anos depois, ocupava um cargo importante nessa grande instituição. Agora, a menina-mulher sentia que podia mudar o mundo. Aliada a idéia de um professor seu de faculdade, ela desenvolveu um projeto que conseguia transformar água salgada em água potável, por um preço baixo e num curto período de tempo.
Seu projeto rodou o mundo e a menina foi reconhecida internacionalmente. Ganhou o Nobel de ciência e sua vida nunca mais foi a mesma.
E aos poucos a menina viu que plantar esperança no céu não foi tempo perdido. Ela havia conseguido mudar o mundo!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Falando de 'Grande Irmão'

Big Brother Brasil, oitava edição da fábrica de celebridades instantâneas!

Dessa vez sem sorteios, nessa edição a globo evitou riscos, nada de gente pobre e feia na piscina, a globo excluiu qualquer possibilidade da galerinha feia entrar no programa, tendo em vista as imagens e os dados sobre os escolhidos o programa, vai ser, mais uma vez, voltado para o erotismo barato, mas a alma do programa se revela quando a globo lança o conteúdo exclusivo, como os pacotes pay-per-view na TV por assinatura, o "BBB Só Para Maiores" que será exibido nas madrugadas e as câmeras exclusivas nos banheiros e na piscina da casa, para o deleite dos assinantes do portal Globo.com, mais ‘invasivo’ que nunca...

Os personagens da novelinha já foram apresentados, com média de idade de apenas 25 anos, eles exercem profissões tão díspares como as de modelo, ator, psiquiatra... Um quadro inverso à realidade brasileira, em que a perspectiva de vida é de 71 anos, negros e pardos representam 45% da população e em que a maioria das pessoas trabalha nos setores de serviços, na área agrícola ou no comércio, segundo dados do IBGE. Em um país em que a população oscila, cada vez mais, entre pessoas subnutridas ou com sobrepeso, o programa se apega à estética da mídia, escalando apenas integrantes de porte atlético.

Aqui no Brasil, onde a influência de um artista é determinada por seu tempo de exposição na mídia, mas não por sua contribuição cultural e a curiosidade sobre a vida íntima dos famosos não para de crescer, a ponto de tornar imperceptível o limite entre o público e o privado, o programa acaba elevando, de um dia para o outro, um grupo de anônimos à categoria de estrelas globais.

Ao público, pouco interessa que a fama destes personagens seja passageira, o bom é devorá-las, a digestão é rápida, mas logo é servido o prato seguinte.
Talvez, o "gênio" e diretor do programa; Boninho, aquele que se deixa flagrar em vídeo confessando o esporte de jogar ovos em prostitutas, merecesse uma resposta contundente do telespectador esclarecido. Desligue a TV.

Não me entenda mal, eu só não assisto, mas também não tenho nada contra o programa e menos ainda contra a Rede Globo. Muito pelo contrário, eu adoro esses prazeres primitivos, e por isso estou colocando as cartas na mesa. Tô pouco me fudendo se você ai que ta lendo assiste e gosta de BBB, mas uma coisa que eu não suporto é hipocrisia.
"Show da vida real" é o caralho!
( Eduardo Araújo )


Eles não são a cara do Brasil?

Não.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Elevador, porteiro... disse mesmo, e tenho dito!

Primeiramente gostaria de me desculpar – se é que há motivo para isso – pelo meu último post. Gerou um verdadeiro aquecimento global no blog - representado em pequena escala nos comentários -! Me chamaram de louco, neurótico, sociopata, me aconselharam ajuda e quiseram me encaminhar para psicólogos. Tremenda besteira, só porque eu disse que Copacabana é muvuca no Reveillon. Disse mesmo, e tenho dito!
Mas já aproveitando o embalo, vou dividir com vocês umas coisas que andam me irritando ultimamente.
Por exemplo, anda me irritando gente que tranca scrap, álbum e vídeo no Orkut. Ora, quem já é seu amigo, já te conhece e já te admira pelo que você é! Legal mesmo é permitir que outros possam fazer o mesmo.
Outra coisa que me irrita é elevador. Aliás, conversas de elevador, pra ser mais claro. Imagine você mantendo um papo cabeça com sua mãe, por exemplo, convencendo ela que você vai pra uma Rave e indaga se pode voltar na manhã do outro dia. Eis que entra uma senhorinha no elevador, esbanjando seus aparentes 80 anos e ouve parte da conversa. Está feita a desgraça! Ela vai conseguir a cada andar apresentar 10 motivos que ela viu no Jornal Nacional ou então na Rádio Globo para você não sair hoje, muito menos voltar amanhã. Se for uma velhinha dessas antenadas, já carrega um Palm consigo e exibe na parede do elevador uma apresentação no Power Point com as manchetes assustadoras do jornal.
Ainda no assunto elevador, não sei o que é, mas me sinto meio sem graça em elevador. Sabe, mentalize-se morador do décimo primeiro andar. Junto com você, pega o elevador também uma outra pessoa. Eu fico meio incomodado de passar 11 andares ao lado de alguém, sem falar nada. Mas deveria ficar terminantemente proibido no elevador, papo sobre o tempo. Devia estar assim: “Capacidade máxima 6 passageiros, 480 kg. Proibido fumar, pular e comentar coisas como: ‘ô calorzão’, ‘tá brabo hoje’, ‘o tempo mudou de repente, né?’ e ‘soube que amanhã vai chover’!
E por falar em tempo, odeio dormir no calor e me irrita muito chover quando eu to arrumado e indo pra algum lugar. Mas em compensação, adoro dormir com chuva.
Ah! Também tenho uma richa com porteiro. Mas isso é outro papo, história grande, dessas que merecem uma postagem exclusiva...


terça-feira, 1 de janeiro de 2008

2008 possibilidades!

Acho que fiquei meio doido.
Sei lá, hoje foi o Reveillon ( se a grafia estiver errada, perdoe-me. Eu nunca aprendi a escrever essa palavra mesmo ) e eu passei em Copacabana. Na realidade, não me lembro de muitos Reveillon’s que eu não tenha passado por lá. É quase que uma tradição não declarada, como se todo Reveillon tivesse que ser por lá e ninguém tivesse dúvida disso.
Enfim, imaginar – e lembrar – de Reveillon em Copacabana é saber que você vai andar na rua ao lado de algumas mil pessoas, a maioria delas mal educadas, que vem de muuuito longe para ver os fogos ali. [ quanto a isso, eu não sei porque também! Me mentalizando na situação de gringo-com-dinheiro-querendo-conhecer-o-mundo eu nunca que viria passar o Reveillon por aqui. Mas isso é outro papo... ]
Mas hoje eu até que me surpreendi. Aliás, nos dois últimos dias do ano passado – e falando assim parece que é muito distante de quando vos escrevo –, tive umas surpresas.
Primeiro, no dia 30, fui a ‘praia’ e tomei até um susto. Não que fugiria a regra de estar superpopulosa – dizem estatísticas que eram 2 pessoas, uma criança remelenta e um frango à caipira por m². Também não esperava um mar de Polinésia Francesa, já que quando chega essa época, rola uma revolta por parte da Iemanjá que com toda sua consciência ecológica, coloca o mar em ressaca, pois duvido que goste das oferendas que a ela são ‘dadas’. Eu por exemplo, não gostaria que quando chegasse uma determinada época do ano, surgissem cerca de 2 milhões de pessoas na porta da minha casa e que, a metade delas – no mínimo – começasse a jogar flores, cestas, barquinhos, pedidos e o escambal.
E no dia 31, o tal Reveillon. Achei que ia ser aquele inferno, já estava preparado para aquela cena dos infernos narrada ali em cima.
Quando tinha tudo pra ser assim, alguma coisa aconteceu.
Eu não sei explicar o que houve, mas a impressão que eu tinha era de que as pessoas tinham adquirido uma certa civilidade que não é comum.
Não estava super cheio, não estava super tenso, as pessoas eram ‘normais’ – notava-se famílias e amigos, e não assaltantes prontos para te pegar na próxima esquina -, enfim, estava tudo diferente. Sabe, pareca ensaiado.
Só teve duas coisas que me deixaram meio paranóicos. Uma coisa que achei estranha ( lá vou eu levantar polêmica ) é que tive a impressão que somente uma balsa estava soltando fogos. Não sei, estavam meio ‘mixurucas’ os fogos. Talvez tentando tapear essa falta de fogos, os organizadores colocaram música clássica ou solos de guitarra no último volume.
E a segunda coisa que sinto uma falta tremenda é a da tradicional cascata de fogos do Hotel Meridien ( que já não é mais Meridien ). Ainda me pego olhando pra esquerda depois dos fogos, achando que esse ano o Titio Cesar – O Maia – resolveu voltar com a cascata. Mas ultimamente tem sido em vão...
O legal foi ver que depois dos fogos, teve um show de funk com o Dj Marlboro!
Não sou do fã clube 'funknocoração.com.br' mas vez ou outra eu gosto. Aliás, eu acho que tudo que serve pra deixar alguém feliz, de algum jeito, é legal. Tem quem se anime com axé, com samba, pagode, rock...
E na meia noite do da 31 ( Aí já é dia 1°? ) todos os gostos se fundiram em um só: o Funk.
Avós e avôs dançando com seus netos, senhoras solteironas literalmente perdendo a linha e saciando a carência com o poste e até alguns outros que não queriam aparecer muito, arriscavam alguns passos tímidos. Isso tudo ali, no meio da rua.
Fico pensando no que mais junta tanta gente assim a meia noite. Pois é, nada.
Por isso, no Reveillon, - quase – tudo pode.
E em ritmo de funk: ‘Vem que vem quicando’ 2008!