sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Saudade e Poema frustrado. Tudo junto e misturado.

Caramba, que saudade que eu estou deste blog. Acessei-o tantas vezes, embora sem atualizar, que senti como se eu não fosse mais dono dele. Como se ele tivesse, de uma hora para outra, escapado das minhas mãos. Poxa! Como eu pensei em postagens para cá. Dos mais diversos temas, dos mais variados assuntos... Devido aos pedidos insistentes das três pessoas que lêem este blog, não esperarei chegar em casa para postar, como havia dito. Bem, uma breve explicação da minha ausência: Estou numa obra ad eternum no banheiro do meu quarto, o que fez com que eu tivesse que me mudar para a casa da minha avó. O teclado por aqui é deveras duro e desconfortável de digitar, o que não facilita o ofício – ou sacrifício – deste que vos escreve. Não seria problema, se este post não fosse a centésima postagem! Por incrível que pareça, este que começou de forma despretensiosa e que ao longo destes –quase- dois anos já coleciona inúmeros comentários fantásticos e uma legião de três seguidores cativos ( o que é melhor que nenhum, concordam? ). Obrigado a todo mundo que por aqui já passou, ainda que só uma vez, e outro obrigado – esse ainda maior – pelos corajosos que insistem em permanecer e cobrar novas postagens, querendo saber a opinião deste humilde blogueiro a respeito de outros temas.
Os que me acompanham desde o séc. XVIII sabem desta história. ( se você não lembra, clique AQUI ) já os leitores mais recentes terão que clicar no “AQUI” aí do lado. Pois bem, o feito se repetiu. Prova de matemática, três provas diferentes no mesmo dia. Eu, coitado, nada sabia fazer, nenhuma mísera questão sequer! E então? Peguei a folha que foi dada de rascunho e escrevi um singelo poema. Que não a toa, recebe o nome de ‘Poema Frustrado’, já que nasce de uma frustração dupla: A primeira vem da matemática em si e a outra é da minha – falta de – habilidade para fazer poemas. Qualquer um ficaria inibido de postá-lo, mas como nossa relação é transparente, jogo limpo, não poderia deixar de compartilhar.

Poema Frustrado

Não sei nada.
Só finjo que sei,
Para os outros que também não sabem,
Não passarem a comentar,
Que aquele menino, ali do lado,
Nada sabe realizar.

Se soubesse não estaria aqui,
Estaria por aí fazendo graça.
Soltaria pipa, jogaria bola,
Tudo bem assim, com outra temática.
Que implicância tem comigo,
Essa tal de matemática.

Vontade que me dá,
É a de mandá-la dar uma volta na praça.
E quanto aos problemas,
Ainda que soubesse, não faria,
Só de pirraça.