sábado, 15 de dezembro de 2007

Alguém um dia inventou a saudade...

Inventou assim, sem querer, ou mesmo sem saber o que estava fazendo...
Inventou, e coisa inventada é feita assim, sem receita, sem bula e contra-indicação...
Mas só dá certo se for feito, com o coração!
E esse alguém somos nós, que ao conhecermos pessoais, inventamos, sentimos e sofremos saudade, estando elas, perto ou longe.
Há os que sentem pouca, mas não há de jeito algum, os que não sentem nada!
Saudade, na teoria, é como o amor. Quase impossível descreve-la, mas impossível mesmo não senti-la.
Uma vez ouvi que amigo é aquele que você se senta ao lado, e ao se levantar, mesmo sem ter dito nada, se tem a impressão de que foi a conversa mais longa e prazerosa da sua vida.
E é de pessoas assim que costumamos e temos gosto de sentir saudade, dos nossos amigos.
E tomo a liberdade de adaptar uma frase de nosso glorioso Mario Quintana: Suportaria, embora não sem dor, que por ventura acabassem com todos os meus amores, mas morreria – Ah! E como morreria – se outrora acabassem com todos os meus amigos.
Sem um amigo, fico manco. Sem nenhum amigo, eu desabo.


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