terça-feira, 1 de janeiro de 2008

2008 possibilidades!

Acho que fiquei meio doido.
Sei lá, hoje foi o Reveillon ( se a grafia estiver errada, perdoe-me. Eu nunca aprendi a escrever essa palavra mesmo ) e eu passei em Copacabana. Na realidade, não me lembro de muitos Reveillon’s que eu não tenha passado por lá. É quase que uma tradição não declarada, como se todo Reveillon tivesse que ser por lá e ninguém tivesse dúvida disso.
Enfim, imaginar – e lembrar – de Reveillon em Copacabana é saber que você vai andar na rua ao lado de algumas mil pessoas, a maioria delas mal educadas, que vem de muuuito longe para ver os fogos ali. [ quanto a isso, eu não sei porque também! Me mentalizando na situação de gringo-com-dinheiro-querendo-conhecer-o-mundo eu nunca que viria passar o Reveillon por aqui. Mas isso é outro papo... ]
Mas hoje eu até que me surpreendi. Aliás, nos dois últimos dias do ano passado – e falando assim parece que é muito distante de quando vos escrevo –, tive umas surpresas.
Primeiro, no dia 30, fui a ‘praia’ e tomei até um susto. Não que fugiria a regra de estar superpopulosa – dizem estatísticas que eram 2 pessoas, uma criança remelenta e um frango à caipira por m². Também não esperava um mar de Polinésia Francesa, já que quando chega essa época, rola uma revolta por parte da Iemanjá que com toda sua consciência ecológica, coloca o mar em ressaca, pois duvido que goste das oferendas que a ela são ‘dadas’. Eu por exemplo, não gostaria que quando chegasse uma determinada época do ano, surgissem cerca de 2 milhões de pessoas na porta da minha casa e que, a metade delas – no mínimo – começasse a jogar flores, cestas, barquinhos, pedidos e o escambal.
E no dia 31, o tal Reveillon. Achei que ia ser aquele inferno, já estava preparado para aquela cena dos infernos narrada ali em cima.
Quando tinha tudo pra ser assim, alguma coisa aconteceu.
Eu não sei explicar o que houve, mas a impressão que eu tinha era de que as pessoas tinham adquirido uma certa civilidade que não é comum.
Não estava super cheio, não estava super tenso, as pessoas eram ‘normais’ – notava-se famílias e amigos, e não assaltantes prontos para te pegar na próxima esquina -, enfim, estava tudo diferente. Sabe, pareca ensaiado.
Só teve duas coisas que me deixaram meio paranóicos. Uma coisa que achei estranha ( lá vou eu levantar polêmica ) é que tive a impressão que somente uma balsa estava soltando fogos. Não sei, estavam meio ‘mixurucas’ os fogos. Talvez tentando tapear essa falta de fogos, os organizadores colocaram música clássica ou solos de guitarra no último volume.
E a segunda coisa que sinto uma falta tremenda é a da tradicional cascata de fogos do Hotel Meridien ( que já não é mais Meridien ). Ainda me pego olhando pra esquerda depois dos fogos, achando que esse ano o Titio Cesar – O Maia – resolveu voltar com a cascata. Mas ultimamente tem sido em vão...
O legal foi ver que depois dos fogos, teve um show de funk com o Dj Marlboro!
Não sou do fã clube 'funknocoração.com.br' mas vez ou outra eu gosto. Aliás, eu acho que tudo que serve pra deixar alguém feliz, de algum jeito, é legal. Tem quem se anime com axé, com samba, pagode, rock...
E na meia noite do da 31 ( Aí já é dia 1°? ) todos os gostos se fundiram em um só: o Funk.
Avós e avôs dançando com seus netos, senhoras solteironas literalmente perdendo a linha e saciando a carência com o poste e até alguns outros que não queriam aparecer muito, arriscavam alguns passos tímidos. Isso tudo ali, no meio da rua.
Fico pensando no que mais junta tanta gente assim a meia noite. Pois é, nada.
Por isso, no Reveillon, - quase – tudo pode.
E em ritmo de funk: ‘Vem que vem quicando’ 2008!


3 comentários:

Anônimo disse...

Fico pensando em três de seus comentários: Primeiro: as pessoas estavam mais civilizadas e mais educadas e vc estava com menos medo.
Segundo: ocorreram poucas queimas de fogos e quem sabe apenas uma balsa explodiu fogos.
Terceiro o som da música clássica.

Esclarecimento: Diante desses comentários chego a conclusão que vc estava em um estado psicológico alterado e que provavelmente erá uma manifestação de defesa do ego, visando sua sobrevivencia em um terreno hostil.
Primeiro: Digo isto pelo fato de que estava na mesma Copacabana e estava ocorrendo um tumulto muito grande com milhões de pessoas, essas mesmas não estavam muito educadas (OBS: não que isso me incomode ou retire a beleza do grande espetáculo.
Segundo: O espetáculo da queima defogos fou muito grande e maravilhoso causando suspiros em todos que lá estavam, só um ceguinho ou perturbado não veria esse grande espetáculo.
Terceiro: diante de tal queima de fogos nem dei confiança a música clássica ou som de guitarra.
Diante disso tudo, procure ajuda psicológica.

Anônimo disse...

sempre foi assim...nunca tive problemas com reveillon em copa...muitos como vc adquirem neuroses quanto a vida "lá fora".

Tudo mito... é certo que as vezes certas pessoas percam a linha, simplesmente normal...voce acha que lá em nova york ou em outro lugar de primeiro mundo como se é dito nao tenham certas bagunças em comemoraçoes populares!? esses mesmos lugares onde meninos vão armados pra escola pra atirar nos colegas!?

Unknown disse...

Ah, então assim foi sua virada, que você não quis me contar pessoalmente!já faz um tempinho que não passo lá, mais sempre gosteei muito delas,virada de ano é virada e ano!hahaha

adoroo vocêee!
beeeijãoo ;*