terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Anda faltando aqui em casa.

Não sei por qual motivo, mas anda faltando aqui em casa.
A um tempo atrás, acabou a luz por aqui. Depois, por causa de uma falta d’água, cheguei atrasado na estréia de uma peça, e acabei deixando uma pessoa que eu gosto muito chateada comigo. E por último – e não por menor –, a cerca de uma semana faltou luz de novo, e só foi voltar horas depois.
E isso me faz pensar quando chegar a minha hora. Digo, quando for a minha vez de resolver essa ‘pepinada’ toda.
Aos que por aqui passam e estão perdidos, achando que eu to reivindicando melhores condições pra alguma comunidade carente, não é bem por aí, eu explico.
O que acontece, caros leitores, é que este blogueiro que vos escreve, tem pretensões políticas. Não sei desde quando, e dizer ‘desde sempre’ é forçar a barra, mas desde muito tempo tenho essa vontade.
Eu nunca gostei de ficar do lado dos que abandonam, dos que deixam pra lá. Eu sempre gostei de ficar do lado da turma que transforma, da turma que revoluciona, que inova.
Eu nunca fui muito apegado ao convencional. Pra vocês terem uma noção, eu odeio fazer trabalho em grupo, não pela minha anti-socialização, mas porque a maioria das pessoas não consegue inovar. Enquanto todo mundo se contenta em fazer o que todo mundo faz, eu busco sempre o diferente. E a maioria tem medo de arriscar, prefere fazer o trivial a fazer o diferente e correr riscos. E eu nunca fui assim.
Enquanto todo mundo faz cartolina, eu faço maquete. Nunca gostei de best-sellers também.
Mas não é sobre isso que eu queria falar, no início desta crônica. Eu falava da minha vontade política. E eu acho que ela surge justamente nesse meu lado da diferença.
Enquanto todo mundo fala mal dos políticos e diz que nosso país não tem mais solução, que não vai mudar mais nunca, eu me sinto quase obrigado a dizer o contrário.
Confio, gosto e me orgulho sim de ter nascido no Brasil. E enquanto todo mundo pensa em ser político pelo dinheiro, eu penso em ser pelo poder. Não o poder de ser político e sair tirando onda por aí, mas o poder que ser político te dá para poder fazer mudanças.
E quando ouço reclamarem dos impostos, da saúde e da segurança, não sinto vontade de me juntar a eles e reclamar também. Logo me vem uma súbita vontade de parar e pensar: ‘- espera aí, o que eu vou fazer?’
E se isso acontecer, eu quero de verdade, que eu tenha de verdade coragem pra tomar as decisões corretas e firmeza pra não me corromper com a praga da corrupção que assola os órgãos públicos.
E eu espero que no meu governo – se é que posso tomar o governo como meu – eu melhore as coisas a ponto de que não haja mais injustiça tamanha como a de duas pessoas que se gostam brigarem, por causa de uma falta d’água.
Carrego em mim uma responsabilidade que não é minha, e que já vem marcada de muito antes de eu nascer. A de mudar o Brasil.

Um comentário:

Anônimo disse...

Yke
Leio sempre suas sábias palavras antes de dormir. Sei que não nos conhecemos pessoalmente, mas te considero uma celebridade.
Acho uma pena que tantas pessoas entrem, se beneficiem de seus ensinamentos e não deixem um retorno para você. Para mim isso é um reflexo do egocentrismo da sociedade contemporânea.