segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Ando com medo de crescer...


Não que eu queira lutar contra o tempo, longe de mim! Como dizia o poeta: “ Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo. Nem eu fujo dele, nem ele me persegue... Um dia, a gente se encontra! “
Então vou reformular meu medo. Ou melhor, vou explicá-lo!
É claro que crescer, em altura, é bacana. É claro que fazer mais idade é bacana.
Mas não sei... Não sei se vale a pena. Não lembro de ser criança e ouvir falar em gente morrendo. Aliás, quando criança, eu nem me preocupava com isso. Pra mim, morte - 'matada ou morrida' - era coisa de filme. Filme e parente distante. Só aquela tia que ninguém conhecia, ou aquele primo que nunca apareceu, era quem morria. Mãe então era santo sagrado. Não se machucava, não caía, não se feria, não tropeçava, não morria. Só dava amor, e pronto. Só dava bronca, e pronto. Só dava ‘cafuné’, e pronto. E pronto! – Podiam-se incluir nessa lista de santos: tios, tias, avós , avôs, primos, primas e pessoas próximas –
Televisão era bobagem. Cinema era bobagem. Teatro, uma chatice. O legal era correr. O ‘na moda’ era se sujar. E tava todo mundo bem assim. Era todo mundo feliz assim. Talvez seja esse um dos motivos de’u não querer crescer. Eram felizes, todos. Eu, e todo mundo. Próximos ou não.
Fazia parte também desejar ser maior. Quem não queria ter 10/11/12/13...18? Mas até então, era só desejo. Era só vontade, dessas ‘vontadezinhas’ bobas, que dão, não passam, mas não ficam. Na época, a gente entedia frases como essa.
Computador era coisa do futuro. Do futuro e dos milionários. Ah é! Na época em que um real era ‘dinheirão’, não tinha essa de ser milionário. Então era só coisa do futuro mesmo. E dos milionários que só surgiriam no futuro.
Não sei se é impressão minha, mas me parecia que o tempo era mais longo. Não sei explicar direito, mas parecia que nessa época, o dia tinha vinte e quatro horas mesmo. Hoje em dia só tem duas horas: A que você trabalha, e a que não. Ou, a que você estuda, e a que não. Ou será que no tempo de antigamente o que não tinha era hora?
Hoje em dia: correr é cafona. Brincar é bobagem. Rir é patetice.
Em tempos de século XXI, legal mesmo é ser “ultrapassado”!
(Yke Leon)

3 comentários:

Unknown disse...

oláaaa
bem um tempinho sem aparecer por aqui!!com esse pequeno tempo é lógico que me atasei bastantee nesse blog!Mais já me atualizeii,e
está ficando a cada dia melhor, e cada vez que passa esse tempinho, me surpreendo ao vistar esse blog!Nossa o post do fantasia está muito engraçado também né vcs dois juntos não ia dar tristezaahahaha e os outro estão muito bonitos bem profundos!

ahh e deixe esse carma de matemática pra lá como vc mesmo diz pra mim e pra todos é tudo psicológico!haha!com certeza você irá passar e se dar muito bem na prova!

beeijão ;*

Anônimo disse...

para de ser bobinho! hahahaha
nao tem nada demais em crescer! =))

beeijos.

Anônimo disse...

concordo com vc cara!!!! melhor epoca foi essa sem preocupaçao! agora é correria e td mais!
abraços