sábado, 16 de maio de 2009

Sobre gente chata.

Ando com raiva de gente cri-cri. Eu nem sei se cri-cri se escreve assim, aliás, acho que é a primeira vez que escrevo essa palavra. Talvez eu não escreva muito ela, pra tentar tirar, ao menos do meu vocabulário, esse tipo de gente. Ô gente chata essa que arruma briguinha por tudo!
Repara que gente cri-cri geralmente está acompanhada de um tom de voz ligeiramente alto, um ar soberbo de quem escreveu um best seller e um olhar analítico, como de quem busca reparar em tudo, só pra ter o gosto de criticar. Essa é a diferença entre o crítico e o cri-cri.
Crítica é bacana, faz bem, seja ela positiva ou negativa – quando fundamentada -, faz o sujeito melhorar e aparar algumas arestas. Agora, gente cri-cri não gosta de crítica. Ah não! Gente cri-cri gosta de criticar, geralmente de forma ofensiva ou depreciativa. Porque, ora meus amigos, não basta falar sobre a sua vida, tem que também tentar te desmoralizar.
Gente cri-cri é aquela que lembra de história que ninguém lembra, que geralmente – e quase sempre, sequer existiu. Gente cri-cri é aquela que não se importa com o que você acha, mas se em algum momento o que você acha for diferente do que ela achar, aí sim ela resolve se importar, te entupindo de asneiras pra te convencer. Gente cri-cri nunca é normal. Nunca come coisas normais, toma remédios normais ou tem doenças normais. Gente cri-cri não gosta de Coca-Cola, mas defende com unhas-e-dentes aquele prato que só ela come, dizendo que a sociedade toda é que está equivocada, já que seu prato vem importado direto de um vilarejo europeu que só ela conhece – e diz que visita anualmente. Gente cri-cri é viajada, entendedora e não se contenta em ficar gripada. Tem logo uma pneumonia arrebatadora que lhe tira dos eixos e lhe faz explicar porque aquela receita/simpatia do tio da prima da sua avó é eficaz.
Eu gosto mesmo é de gente normal. Não essa gentinha pacata e sem expressão que vagueia e habita a terra, mas essa gente normal que não desperdiça uma boa pizza quando aparece. Que adora um refrigerante bem gelado num dia de calor e que não dispensa aquele sorvetinho de chocolate. Gente normal não quer saber porque você não tem dinheiro, e sim, se você precisa de algum.
Gente normal é suave, leve, doce e deixa o ambiente sossegado e animado. Já gente cri-cri... ah! Gente cri-cri é chata pra cacete!

12 comentários:

Camila, Fernanda, Gabriela e Paula disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gabriela Reis disse...

Se nao me engano, conheço uma pessoa com essas caracteristicas ! mas infelizmente agora o nome nao me vem a mente, se não eu falava ! ahauha !
Adorei ! beijos yke
Gabriela Reis.

Unknown disse...

Nossa perfeito essa descrição, concordo com a gabi, ahahaha, pena que gente assim adora influenciar o outro espero que eles não se deixem serem levados por essa gente chata!
Que felicidade ver tamanha empolgação. =)Arrazou nesse post!

beeijos ;*

oton disse...

vc gosta msm eh de gene fina neh?

(é eu li aquele outro post)

oton disse...

você gosta mesmo é de gente fina né?

(é eu li aquele outro post)

Yke Leon disse...

Pois é Oton, eu gosto mesmo é de gente fina! hahah

Julia disse...

Acredito que mesmo os cri-cri tenham a sua utilidade. Precisamos ir de encontro com a futilidade para nos revolutear em primeira instancia. Se não, o mundo só seria bons argumentos e sem problemas pra criticar.

Luíza Oak disse...

Julinha roubou meu comentário.
Acho que os cri-cri foram feitos pra nos ensinar.

manuela disse...

Gente cri cri é o fim !

Clara disse...

Os cri-cris são uns chatos!
Mas até eles tem sua função...
Ainda bem que a gente pode revolutear

Clara disse...

Os cri-cris são uns chatos!
Mas até eles tem sua função...
Ainda bem que a gente pode revolutear

Clara disse...

Os cri-cris são uns chatos!
Mas até eles tem sua função...
Ainda bem que a gente pode revolutear