terça-feira, 26 de abril de 2011

Poema antiofídico

Palavras são minhas maiores armas.
Não tenho medo de escuro,
Não sou diabético,
minha homeopatia se dá pelas letras.

Por isso não tente me encantar com um punhado
De algumas bonitas e bem colocadas.
Dessas que vem milimétricamente calculadas
como se acompanhasse um manual de instrução.

A beleza não mora em palavras bonitas.
Ela se esconde é nas palavras sinceras.

Não quero beleza que não for de verdade.
Afinal,
Não se esqueça de que sou poeta também.
E não caio fácil no meu próprio veneno.

Um comentário:

George Luis disse...

Eu quero falar! rs
Amigo poeta ... teu veneno nos é vacina! Que delícia de texto!